AVALIAÇÃO DAS DIMENSÕES DOS TECIDOS SUPRACRESTAIS ANTES, DURANTE E APÓS A CIRURGIA PERIODONTAL DE SORRISO GENGIVAL: UM ESTUDO CLÍNICO

Autores

  • João Nilton Lopes de Sousa UFCG
  • Joyce Raianne Santos Sá UFCG

Resumo

A exposição da coroa clínica por meio da cirurgia periodontal tem sido uma abordagem comum para corrigir o sorriso gengival associado à erupção passiva alterada (EPA), resultando numa harmonização dentogengival, assim, a estabilidade da margem gengival (MG) após a cirurgia de aumento de coroa clinica estético (ACCE) é um fator crucial para o planejamento de procedimentos restauradores. Este trabalho tem por objetivo avaliar a evolução do comportamento da posição da MG durante o pós-operatório de cirurgia periodontal para ACCE. Com 14 pacientes que apresentaram sorriso gengival por EPA e fenótipo gengival espesso (FP) foram incluídos e submetidos à cirurgia de gengivectomia com retalho em espessura total e osteotomia, distanciando a crista óssea alveolar (COA) em 3 mm da junção cemento-esmalte (JCE) e posicionando a MG na altura da JCE. Para acompanhar o comportamento da MG foi confeccionado um stent personalizado para cada participante. As dimensões periodontais foram feitas antes do procedimento cirúrgico, durante, com 30, 90 e 180 dias do protocolo cirúrgico de acordo com os sítios vestibulares dos grupos de dentes anterossuperiores. Após 180 dias da cirurgia, houve ganhos significativos na altura das coroas clínicas em todos os grupos dentários. No comportamento da MG, observou-se posicionamento apical, com tendência a migração coronária e uma estabilidade entre 90 e 180 dias de pós-operatório. A MG após cirurgia de ACCE em pacientes com sorriso gengival associado à EPA e FP, distanciando a JCE a 3 mm da COA, apresentou tendência à estabilidade entre 1 e 6 meses de pós-operatório.

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Publicado

2025-06-28