DINÂMICA VEGETAL E EVOLUÇÃO DA PAISAGEM DO PICO DO JABRE UTILIZANDO O ISÓTOPO DE CARBONO

Autores

  • Bianca Feliciano de Melo UFCG
  • Debora Coelho Moura UFCG
Palavras-chave: Reconstituição paleoambiental, Solos, Organossolos

Resumo

Os estudos de reconstituição paleoambiental buscam entender as dinâmicas ambientais pretéritas ocorridas ao longo do tempo, possibilitando inferir aspectos passados e futuros no que tange ao clima, vegetação, eventos erosivos e momentos de estabilidade da paisagem. Assim os objetivos dessa pesquisa foi, Gerais: Investigar variações de δ 13C no Pico do Jabre-PB. Específicos: Caracterizar a pedogênese; e Identificar os solos orgânicos e minerais que estabelecem relações com a vegetação. O Pico do Jabre ocupa uma área de 500 hectares, o mesmo corresponde a um maciço residual e configura-se como serras e cristas graníticas. Os solos foram descritos e amostrados até o segundo nível e classificados. A análise isotópica foi realizada no Centro de Isótopos Estáveis/Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu, por sistema de espectrometria de massa de razão isotópica por fluxo contínuo (CF-IRMS). Os solos que mais representam o caráter paleoambiental na área são os Organossolos e Argissolos, decorrente do Organossolo ser um solo de origem orgânica (acúmulo de serrapilheira) e o Argissolo ter um horizonte latossólico em profunidade (Bw), dessa forma foram estudados seus dados de δ 13C. A média dos sinais isotópicos de δ 13C nos horizontes do Organossolo Háplico 1 varia de -22,08 a -24,37, já no Organossolo Háplico 2 varia de -22 a -24,40. No Argissolo Vermelho-Amarelo latossólico varia de -28,09, -25,77, -22,76 e -23,09. Este conjunto de dados demonstra uma mistura de plantas C3 e C4 sem variações densas, porém o horizonte Bw destoa a essa tendencia e demonstra uma descontinuidade de caráter pedológico. Os dados de δ13C para essa área são pioneiros e inconclusivos, outros trabalhos precisam ser realizados.

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Publicado em

setembro 26, 2024

Seção

Resumos