A Subjetividade não é uma interioridade individual

o sujeito em psicanálise como crítica ao modelo de subjetivação neoliberal

Autores

  • Larissa Chagas Gomes Oliveira Universidade Federal de Campina Grande
  • Tiago Iwasawa Neves Universidade Federal de Campina Grande

Palavras-chave:

Psicanálise, Neoliberalismo, Sujeito, Política, Antropologia, Subjetividade

Resumo

A pesquisa teve como objetivo elaborar uma crítica, em âmbito clínico, político e antropológico acerca do modelo de subjetivação provocado pela ascensão neoliberal, que aqui nomeamos como a forma de vida do indivíduo, que diz respeito a coordenadas para modos de existência com as quais nos deparamos no âmbito do trabalho, do desejo e da linguagem. Utilizamos o método da investigação teórica e bibliográfica para resgatar o conceito psicanalítico de sujeito, a fim de estabelecermos uma contraposição crítica à forma de vida neoliberal e ao discurso capitalista. Por fim, nossa proposta foi investigar outras possibilidades de subjetivação em contextos sociais externos ao capitalismo, a fim de contestar a forma de vida neoliberal e as concepções ocidentais de subjetividade. Dessa maneira, com auxílio da teoria do sujeito em psicanálise e referências do conhecimento originário, evidenciamos a falsa universalidade do neoliberalismo e o realismo que aponta para uma única forma possível de nos reconhecer como sujeitos humanos.

Biografia do Autor

Larissa Chagas Gomes Oliveira, Universidade Federal de Campina Grande

Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Campina Grande. Membro do Laboratório de Psicanálise de Orientação Lacaniana (LAPSO/CCBS/UFCG). Bolsista de Iniciação Científica (PIBIC/UFCG). 

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Publicado

2025-06-06