Fisiologia da gravioleira sob estresse salino e adubação nitrogenada

Autores

  • Vitória Dantas de Sousa UFCG/UAEA/CTRN
  • Carlos Alberto Vieira de Azevedo UFCG/CTRN/UAEA

Palavras-chave:

Annona Muricata L., Estresse salino, Aclimatação

Resumo

Visando viabilizar a utilização de águas salobras para irrigação em regiões semiáridas do Brasil, onde a disponibilidade e qualidade da água são limitadas, têm sido estudadas metodologias visando reduzir os efeitos adversos do estresse salino nas plantas. Neste contexto, objetivou-se avaliar os efeitos das doses de adubação nitrogenada como mitigador do estresse salino nos índices fisiológicos da gravioleira cv. Morada Nova cultivada, sob diferentes níveis de condutividade elétrica da água de irrigação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, pertencente à Unidade Acadêmica de Engenharia Agrícola (UAEA) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Campina Grande, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 4, com tratamentos resultantes da combinação de quatro níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,8, 1,6, 2,4 e 3,2 dS m-1) e quatro doses de adubação nitrogenada – DN (50, 75, 100 e 125%), com três repetições, totalizando 48 unidade experimentais. A adubação nitrogenada na dose de 125%, mitigou os efeitos deletérios para as variáveis clorofila a, clorofila b e clorofila total das plantas de gravioleira cv. Morada nova. As doses de adubação nitrogenada de 50 e 75% reduziram os efeitos negativos da salinidade de 3,2 dS m-1 para as variáveis de teor relativo de água e déficit de saturação hídrica das plantas de gravioleiras.

 

 

Palavras-chave: Annona Muricata L., estresse salino, aclimatação.

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Publicado

2025-06-05