MORFOFISIOLOGIA DE CAJUEIRO ANÃO PRECOCE SOB ESTRESSE SALINO E APLICAÇÃO DE ÁCIDO SALICÍLICO

Autores

  • Guilherme Souza de Carvalho UFCG/UAEA/CTRN
  • Carlos Alberto Vieira de Azevedo UFCG/CTRN/UAEA

Resumo

O cajueiro é uma cultura difundida no Brasil principalmente na regição Nordeste, entretanto, para que ocorra uma boa produção é recorrente o uso da irrigação para suprir a necessidade hídrica da cultura nesta região. Contudo, a prensença de íons de sais encontrados na água de irrigação restringe o potencial produtivo do cajueiro. A adoção de práticas e manejos adequados de cultivo, como a aplicação do ácido salicílico pode garantir o desenvolvimento da agricultura irrigada e, consequentimente, do cajueiro. Neste contexto, objetivou-se com esta pesquisa, avaliar o efeito da aplicação de ácido salicílico, via foliar, como atenuante ao estresse salino sobre o crescimento e fluoresncencia da clorofila a do cajueiro anão precoce. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, no arranjo fatorial 5 × 4, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,4; 1,2; 2,0; 2,8 e 3,6 dS m-1) e quatro concentrações de ácido salicílico (0, 1, 2 e 3 mM), com três repetições. A irrigação com água de condutividade elétrica acima de 0,4 dS m-1 afetou negativamente o crescimento do cajueiro e a florescencia da clorofila a. O ácido salicílico na concentração de 3,0 mM atenuou os efeitos do estresse salino no diâmetro do porta enxerto, acima do enxerto, na altura de planta e no índice de vigor vegetativo. A salinidade da água acima de 0,4 dS m-1 diminuiu a fluorescência máxima e variável e a eficiência quântica do fotossistema II, e elevou a fluorescência inicial do cajueiro, aos 620 dias após o transplantio.

 

Palavras-chave: Anacardium occidentale L., estresse abiótico, atenuante.

 

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Publicado

2025-06-05