ANÁLISE DOS REGISTROS SOBRE RESTAURAÇÕES EM AMÁLGAMA DE PRONTUÁRIOS ODONTOLÓGICOS DA CLÍNICA-ESCOLA DA UFCG
Palavras-chave:
Amálgama;restaurações;substituição;Resumo
O Amálgama de Prata (AP) é um material restaurador amplamente utilizado na
Odontologia desde o século XIX, devido à sua resistência e durabilidade. No entanto, a
Convenção de Minamata impôs restrições ao uso do AP por questões ambientais,
incentivando o desenvolvimento de alternativas, como as resinas compostas. Embora
essas resinas ofereçam uma solução estética, elas apresentam limitações em
comparação ao amálgama. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise quantitativa
das restaurações com AP e suas substituições na Universidade Federal de Campina
Grande Campus Patos, utilizando prontuários de atendimentos entre maio de 2021 e
junho de 2024. Foram selecionados prontuários que incluíam ao menos uma restauração
em AP, coletando dados sociodemográficos e clínicos dos pacientes, além da
quantificação das substituições realizadas e do material utilizado. A análise incluiu 119
prontuários, totalizando 492 restaurações em AP. A maioria dos pacientes era do sexo
feminino (66%), com faixa etária predominante de 38 a 47 anos. Das 492 restaurações,
33 necessitaram substituição; destas, 31 foram substituídas por resina composta e 2 por
amálgama. Concluiu-se que, embora haja incentivo à remoção do AP, a prática na Clínica
Escola foi conservadora, substituindo apenas em casos de defeito clínico, com
predominância de novas restaurações em resina composta.
