IRRIGAÇÃO COM DÉFICIT HÍDRICO E ÁCIDO ASCÓRBICO NO CULTIVO DE GOIABEIRA EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO
Palavras-chave:
Psidium guajava L., composto não-enzimático, déficit hídricoResumo
No semiárido do Nordeste brasileiro a irregularidade das chuvas ao longo dos meses do anos tem se torenado um desafio para a produção agrícola. Diante do exposto, objetivou-se com o presente estudo avaliar os efeitos da aplicação foliar de ácido ascórbico na na morfofisiologia, produtividade e qualidade dos frutos de goiabeira cv. Paluma sob estratégias de irrigação com déficit hidrico. Os tratamentos foram constituídos da combinação de sete estratégias de irrigação com déficit hídrico - EMI (SE - plantas sob irrigação plena durante todo o ciclo; VE - plantas irrigadas com déficit hídrico (50% da evapotranspiração da cultura - ETc) na fase vegetativa; FL - na fase de floração; FR – na fase de frutificação; MAT – na fase maturação dos frutos; VE/FL - nas fases vegetativa e de floração; VE/FR - nas fases de vegetativa e frutificação) e quatro concentrações de ácido ascórbico - AsA (0; 200; 400 e 600 mg L-1), distribuídos em delineamento de blocos casualizados, em esquema parcelas subdivididas com três repetições, cada parcela foi constituída por 3 plantas úteis. O diâmetro de caule, volume de copa, diâmetro de copa e índice de vigor vegetativo foram reduzidos sob déficit hídrico na fase vegetativa/frutificação. O déficit hídrico de 50% da ETc afetou os componentes de produção da goiabeira. A concentração de 400 mg L-1 aumentou os diâmetros polar e equatorial dos frutos de goiabeira aos 390 dias após o transplantio. Aplicação de ácido ascórbico melhorou a qualidade dos frutos da goiabeira sob déficit hídrico de 50% da ETc.