ÁCIDO ASCÓRBICO NO CULTIVO DE GOIABEIRA SOB IRRIGAÇÃO COM ÁGUAS SALINAS NAS FASES FENOLÓGICAS

Autores

  • Pedro Ramon Ferreira Borges Sousa Universidade Federal de Campina Grande, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola
  • Geovani Soares de Lima Universidade Federal de Campina Grande

Resumo

Objetivou-se avaliar o crescimento e a fisiologia da goiabeira sob estratégias de manejo no uso de águas salinas nas fases fenológicas e concentrações ácido ascórbico. O experimento foi desenvolvido em condições de campo em São Domingos, PB, Brasil, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 6 × 4, sendo os tratamentos constituídos por seis estratégias de manejo no uso de água salina - EM (SE - plantas sob irrigação com baixa condutividade elétrica da água durante todo o ciclo; VE - plantas irrigadas com alta condutividade elétrica da água apenas na fase vegetativa; FL - plantas sob estresse salino apenas na fase de floração; FR - estresse salino apenas na fase de frutificação; VE/FL - estresse salino nas fases vegetativa e de floração; VE/FR - plantas submetidas a estresse salino nas fases vegetativa e de frutificação) e quatro concentrações de ácido ascórbico - AsA (0, 30, 60 e 90 mM), com quatro repetições, totalizando 72 unidades experimentais. Foram utilizados dos níveis de salinidade da água de irrigação, sendo uma baixa (0,8 dS m-1) e outra de elevada condutividade elétrica (3,5 dS m-1). A partir da análise de componentes principais, verificou-se correlação inversa entre as trocas gasosas e as variáveis, conteúdo de água nos tecidos foliares e o crescimento em altura e diâmetro das plantas de goiabeira cv. Paluma. O estrese salino na fase de floração e sem de aplicação do ácido ascórbico favoreceu a atividade estomática das plantas de goiabeira.

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Publicado

2025-06-06