ESTUDO CLINICOPATÓLOGICO DE CISTOS E GRANULOMAS PERIAPICAIS.

Autores

  • Thalison Rocha Dantas UFCG
  • Cyntia Helena Pereira de Carvalho UFCG
Palavras-chave: Cistos periapicais, Granulomas periapicais, Diagnóstico histopatológico

Resumo

Na maioria dos casos, as lesões inflamatórias periapicais têm origem de uma reação do organismo frente a uma invasão microbiana em região de canal radicular, contudo, elas também podem estar associadas a eventos traumáticos e iatrogênicos. Dentre essas lesões, existe uma maior ocorrência de cistos e granulomas periapicais, sendo essas patologias comumente encontradas por meio de exames de rotina, visto que ambas não possuem sintomatologia dolorosa. Além disso, outro ponto que precisa ser ressaltado é que essas duas lesões periapicais apresentam tanto características clínicas como radiográficas semelhantes, necessitando da análise microscópica para conclusão diagnóstica. Dessa forma, este trabalho tem a finalidade de avaliar as características clínicas e histopatológicas de granulomas e cistos periapicais, provenientes do Serviço de Histopatologia Oral da UFCG referentes aos anos de 2016 a 2022. Diante disso, ao avaliarmos as variáveis demográficas, clínicas e histológicas de cistos e granulomas periapicais, identificamos que nas lesões císticas os homens, pardos, entre 20-60 são os mais acometidos e que esta lesão assume diâmetro superior a 1 cm. Em relação aos granulomas, são mais comuns em mulheres, brancas, entre 40-50 anos e clinicamente, apresentam lesões menores de 1 cm. Ambas as lesões são predominantes encontradas em maxila, de caráter assintomático, evolução lenta e com infiltrado inflamatório intenso e crônico. Portanto, novas pesquisas sobre correlações histopatológicas e características clínicas é necessário, visto que esses estudos poderão auxiliar os dentistas em seus diagnósticos.

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Publicado em

setembro 5, 2024

Seção

Resumos