ACURÁCIA DIAGNÓSTICA DA VIDEOHISTEROSCOPIA COMPARADA COM A ULTRASSONOGRAFIA.

Autores

  • Hédulla Karoliny de Souza Lima Tavares UFCG
  • Clarissa Queiroz Bezerra de Araújo Fernandes UFCG
Palavras-chave: Histeroscopia, Ultrassonografia, Doenças uterinas

Resumo

INTRODUÇÃO: Sangramento uterino anormal é um sintoma que afeta até 40% das mulheres. Nesse contexto, a abordagem sistemática para avaliação de cavidade uterina é necessária para identificar a causa do problema, para isso dois exames se destacam, a ultrassonografia transvaginal (USGTV) e a histeroscopia diagnóstica (HSC). OBJETIVO: Este trabalho propõe uma comparação da precisão diagnóstica entre estes dois métodos no diagnóstico de doenças uterinas. MÉTODO: O estudo caracteriza-se como de acurácia. As pacientes que atenderam ao critério de inclusão foram entrevistadas através de questionário. RESULTADOS: A amostra contemplou 46 mulheres, com média de idade de 49,1 (± 11,7) anos. Nas HSC, 15,2% apresentou cavidade endometrial normal e 78,3% apresentou alterações intracavitárias, 6,5% teve resultado inconclusivo. Os pólipos endometriais foram as lesões mais frequentes, encontrados em 50% das mulheres, seguido por istmocele 15,2% e mioma submucoso 13%. A USGTV foi concordante com HSC em apenas 37% dos casos. Analisando o diagnóstico específico de pólipo endometrial, o achado mais frequente, a USGTV revelou sensibilidade de 39,1% e especificidade de 69,1%, acurácia de 54,3%. CONCLUSÃO: A USGTV é importante para rastreio e suspeita diagnóstica, mas isoladamente é insuficiente para diagnóstico sendo necessário complementação com HSC.

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Publicado em

agosto 22, 2024

Seção

Resumos