TROCAS GASOSAS E PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS DE CAJUEIRO ANÃO PRECOCE SOB ESTRESSE SALINO E APLICAÇÃO DE ÁCIDO SALICÍLICO

Autores

  • Matheus de Araújo Gomes UFCG
  • Carlos Alberto Vieira de Azevedo UFCG
Palavras-chave: Anacardium occidentale L, Estresse salino, Fitormônio

Resumo

O Brasil é um dos maiores produtores de caju do mundo, e sua região Nordeste se destaca. Contudo, o crescimento e desenvolvimento do caju são afetados negativamente pela irrigação com água salobra na sua produção. Neste contexto, estratégias têm sido empregadas para aliviar os efeitos do estresse salino nas plantas. Dentre as estratégias, tem se destacado a aplicação exógena de substâncias elicitoras, como o ácido salicílico. Diante do exposto, objetivou-se com este estudo, avaliar o efeito da aplicação foliar de ácido salicílico na atenuação dos efeitos deléterios da salinidade da água de irrigação sobre os pigmentos fotossintéticos e as trocas gasosas do cajueiro anão precoce. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em Campina Grande - PB, utilizando-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 4, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,4; 1,2; 2,0; 2,8 e 3,6 dS m-1 ) e quatro concentrações de ácido salicílico (0; 1; 2 e 3 mM) com três repetições. A irigação com águas salobras afetou negativamente as trocas gasosas e os pigmentos fotossintéticos do cajueiro anão precoce aos 150 dias após o transplantio. Contudo, a aplicação foliar de ácido salicílico na concentração de 1,0 mM minimiza os efeitos negativos da salinidade da água até 3,6 dS m-1 , elevando os níveis dos pigmentos e as trocas gaosas aos 150 dias após o transplantio. O ácido salicílico aplicado em concentrações maiores que 1,5 mM, intensificou os efeitos do estresse salino sobre os pigmentos fotossintéticos.

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Publicado em

agosto 22, 2024

Seção

Resumos