BIOINDICADORES DE RIZOSFERA DE BERINJELA CULTIVADA COM NANOFERTILIZANTE, BIOINOCULANTES E DÉFICIT HÍDRICO
Resumo
Os bioindicadores podem ser influenciados pelo uso intensivo e manejo, sua sensibilidade mostra-se bastante evidente no monitoramento da qualidade do solo, principalmente da rizosfera. E desta forma objetivou-se avaliar os bioindicadores da rizosfera de berinjela cultivada com nanofertilizantes, bioinoculantes e déficit hídrico. O experimento foi instalado em parcelas subdivididas no espaço, onde as parcelas compreenderam dois níveis de irrigação (50% e 100% da evapotranspiração potencial - ETc), e as subparcelas por cinco tratamentos, sendo um controle e os demais compostos pela combinação de nanopartículas de óxido de zinco (NZnO), sulfato de Zn e bioinoculantes (Bio) contendo bactérias benéficas (C = controle, T1 = NPZnO via foliar, T2 = sulfato de Zn (foliar), T3 = NPZnO + Bio via solo, T4 = sulfato de Zn (foliar) + Bio via solo), com quatro blocos (repetições). Os bioindicadores da rizosfera avaliados foram a respiração microbiana do solo, o carbono da biomassa microbiana (CBM); e o quociente metabólico (qCO2) que foi calculado pela razão entre a respiração e o carbono de biomassa. A nanopartícula de zinco associada com os bioinoculantes aplicados na berinjela estimularam a respiração do solo tanto em situações em que não houve o déficit hídrico, quanto na ocorrência desse estresse. Já para o CBM, na lâmina de 50% de ETc, a microbiota já existente no solo foi estimulada pela planta de berinjela nessa condição de estresse. Enquanto os inoculantes que foram aplicados não estimularam expressivamente os indicadores biológicos. Já o qCO2, na lâmina de 50% da ETc, nos tratamentos que combinaram nanopartículas e bioinoculantes, no que foi utilizado sulfato de zinco e os bioinoculantes tiveram um maior destaque.
