https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/issue/feed Revista Arquitetura e Lugar 2025-04-17T11:57:22-03:00 Profa. Dra. Alcília Afonso kakiafonso@hotmail.com Open Journal Systems <p style="text-align: justify;">A revista Arquitetura e Lugar tem como objetivo, resgatar a arquitetura e a sua relação com o lugar no qual, esta é produzida. Tratará de temas voltados à história da arquitetura, da cidade, bem como questões de documentação e conservação do patrimônio arquitetônico em suas diversas manifestações, material e imaterial.</p> <p style="text-align: justify;">Pretende dialogar com a realidade brasileira e internacional, realizando conexões e reflexões sobre os temas tratados.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>e-ISSN</strong>: 2965-291X<br /><strong>✉</strong> revistaarquiteturaelugar@gmail.com</p> https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6387 ANTEPROJETO DE HOTEL 2025-03-30T11:20:00-03:00 Adna Lacerda adnalacerda2011@gmail.com ISMAEL NASCIMENTO Ismael.victor@estudante.ufcg.edu.br RENALY GONÇALVES renaly.goncalves@estudante.ufcg.edu.br Vandré Vitorino vandrevitorino@gmail.com <p>O projeto foi concebido para atender à demanda de hospedagem de estudantes e professores envolvidos em congressos realizados na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A proposta busca proporcionar um espaço funcional e confortável, alinhado às necessidades acadêmicas e ambientais da região.</p> <p>O local escolhido para a implantação do centro de hospedagem é um terreno com um desnível considerável, cuja área do terreno é de cem por oitenta metros. O clima predominante na região é quente e seco, podendo apresentar períodos de umidade entre os meses de maio e julho, quando há maior incidência de chuvas. Os ventos predominantes sopram das direções leste e sudeste, o que influenciou a disposição das aberturas, privilegiando esses lados para melhor ventilação natural.</p> <p>A planta baixa do edifício possui um formato retangular, organizando os espaços de maneira eficiente. No centro, foi projetado um espaço interno aberto, com o objetivo de criar uma área mais intimista dentro do próprio hotel. Esse espaço central também permite um maior contato com a natureza e favorece a ventilação cruzada entre os lados do edifício.</p> <p>A implantação do edifício no terreno aproveitou o desnível natural para a disposição dos pavimentos habitacionais, que foram projetados de forma escalonada. Essa estratégia permitiu uma melhor integração com a topografia</p> <p>O sistema construtivo adotado foi estruturado em aço, com planta modulada, garantindo maior precisão na execução. As paredes foram projetadas em drywall, proporcionando flexibilidade e eficiência construtiva. A cobertura em platibanda conta com telhas termoacústicas.</p> <p>O resultado volumétrico do projeto é uma consequência direta das soluções de zoneamento e organização da planta baixa. O edifício apresenta um volume limpo e racional, sem exageros plásticos, reforçando os princípios da arquitetura moderna.</p> <p>Tornando-se um projeto que atende às necessidades acadêmicas de dependência de dormitórios, com uma proposta racional, moderna e modular, oferecendo soluções que consideram os aspectos climáticos da região.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Adna Lacerda, Ismael Viktor Nascimento, Renaly Gonçalves Silva Brito , Vandré Vitorino Alves https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6408 CRITÉRIOS MODERNOS E IDENTIDADE LOCAL 2025-03-24T12:25:42-03:00 Ana Lydia Santos ana.lydia@estudante.ufcg.edu.br Quezia Sousa queziafranklin@estudante.ufcg.edu.br <p>O estudo apresenta o projeto de uma residência universitária e hotel para visitantes no Parque Tecnológico da Paraíba, em Campina Grande – PB, desenvolvido na disciplina de Projeto de Arquitetura VI da UFCG. Esse projeto está fundamentado nos princípios da arquitetura moderna e em autores como Afonso, Piñón e Frampton; dessa forma, integra racionalidade, modularidade e ordenação espacial à contemporaneidade. A proposta adota soluções construtivas coerentes, respeitando condicionantes físicos, funcionais e formais, como relevo, vegetação, plantas construtivas e conforto ambiental. Nomeado <strong data-start="553" data-end="572">YVY Living Home</strong>, em referência ao termo tupi-guarani "terra", o projeto valoriza a sustentabilidade e a identidade regional, promovendo um modelo de urbanização que concilia crescimento urbano e preservação ambiental.&nbsp;</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Ana Lydia Santos, Quezia Franklin Sousa https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6321 O MUSEU NA PAULISTA 2025-03-30T11:45:34-03:00 Sophia Mariá Durão Juliani sophiajuliane@hotmail.com <p>O ensaio de croquis celebram a evolução do Museu de Arte de São Paulo, destacando sua trajetória desde a icônica estrutura suspensa de Lina Bo Bardi até a inauguração do novo Edifício Pietro Maria Bardi. Os desenhos exploram as formas, materiais e conceitos que definem o MASP, celebrando sua transformação e reafirmando sua importância como um dos principais marcos da arquitetura e da arte no Brasil, fortalecendo seu diálogo com a cidade.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Sophia Mariá Durão Juliani https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6473 CLAUDIA OLIVEIRA 2025-04-17T11:07:34-03:00 Alcília Afonso kakiafonso@hotmail.com Larissa Morais larissa.monteiro@estudante.ufcg.edu.br Hênio Henrique henio.henrique@estudante.ufcg.edu.br <p>Claudia Oliveira é graduada em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia de Lins e tem mestrado e doutorado em Engenharia de Construção Civil e Urbana pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Trabalha como professora Associada do Departamento de Tecnologia da Arquitetura (AUT) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), e atualmente é vice coordenadora do LABMATE/Laboratório de Materiais e Tectônicas Ecoeficientes. Compõe a Comissão de Coordenação do Trabalho Final de Graduação e é coordenadora do Programa de Dupla Formação entre a FAUUSP e a Escola Politécnica da USP. Foi coordenadora da Área de Concentração Tecnologia da Arquitetura do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP no qual é orientadora de doutorado. Recebeu bolsa da <em>Japan International Cooperation Agency</em> para curso de especialização em Planejamento e Tecnologia da Habitação no Instituto de Pesquisas Tecnológicas, São Paulo; bolsa do <em>Galille College</em> para curso de aperfeiçoamento em Gestão Ambiental no <em>Galillee International Management Institute,</em> Israel; bolsa de mobilidade da <em>Fundación Carolina</em> para estágio pós-doutoral na <em>Escuela Técnica Superior de Arquitectura da Universidad Politécnica de Madrid</em>. Foi coordenadora do eixo de investigação sobre o concreto aparente do projeto intitulado Plano de Conservação Preventiva para o Edifício Vilanova Artigas (FAUUSP), <em>Keeping It Modern Program - The Getty Foundation</em> (2015 - 2017). Coordena e participa de vários projetos de pesquisa e desenvolvimento, projetos de extensão, mantendo constante diálogo com o meio técnico, indústria e comunidade.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Alcília Afonso, Larissa Morais, Hênio Henrique https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6409 VIVÊNCIA E ARQUITETURA 2025-03-24T12:37:07-03:00 Ana Lydia Santos ana.lydia@estudante.ufcg.edu.br Quezia Sousa queziafranklin@estudante.ufcg.edu.br <p>É através das formas, da luz e sombra, dos contrastes e das texturas que o arquiteto desperta <br>sensações naqueles que vivenciam os espaços com atenção e sensibilidade, transformando a experiência em <br>uma verdadeira arte no tempo. Com base nessa premissa, nasce o ensaio fotográfico realizado em Brasília <br>por duas estudantes de Arquitetura e Urbanismo da UFCG nos anos de 2023 e 2024. As fotografias buscam <br>capturar um olhar sensível à arquitetura moderna de Brasília, revelando novos ângulos e perspectivas que só <br>se tornam perceptíveis pela vivência direta na cidade, algo que ultrapassa o alcance de livros e imagens <br>disponíveis na internet. Para o arquiteto, tocar, sentir, observar de perto e investigar cada detalhe vale mais do <br>que qualquer abstração teórica sobre obras que, embora estudadas em profundidade, só se revelam em sua <br>totalidade por meio da experiência presencial.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Ana Lydia Santos, Quezia Franklin Sousa https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6289 GRANDE HOTEL 2025-03-30T11:31:37-03:00 Antônio Lucas Souza antonilucas1507@gmail.com <p>O ensaio fotográfico “Grande Hotel: Modernidade em Ouro Preto” propõe uma reflexão sobre a inserção da arquitetura moderna em um contexto urbano marcado pela tradição colonial. Projetado por Oscar Niemeyer na década de 1940, o edifício estabelece um diálogo entre passado e presente, destacando-se como um elemento de transformação no tecido histórico da cidade. A relação entre a construção e a paisagem evidencia um processo de adaptação que considera a topografia acidentada e a integração visual com o entorno.</p> <p>Este ensaio busca documentar não apenas as características arquitetônicas do Grande Hotel, mas também sua singularidade. A disposição dos volumes e a organização dos espaços internos e externos indicam uma abordagem projetual que valoriza a permeabilidade visual e a relação entre edifício e ambiente. A implantação da edificação respeita a geografia local, enquanto suas soluções favorecem grandes aberturas que trazem leveza à estrutura e ampliam a conexão com o exterior.</p> <p>Ao longo da análise fotográfica, observa-se que o edifício não se impõe como um elemento alheio à paisagem, mas participa da composição urbana de maneira integrada. A construção dialoga com o território por meio de estratégias que minimizam seu impacto visual, favorecendo a harmonia e o enquadramento da paisagem. O ensaio, portanto, contribui para a compreensão da permanência da arquitetura moderna em cidades de forte caráter histórico, evidenciando soluções projetuais que permitem a coexistência entre diferentes períodos arquitetônicos e reforçam a importância de pesquisas sobre patrimônio e modernidade.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Antônio Lucas Souza https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6382 SANATÓRIO MEDUNA 2025-03-30T11:36:29-03:00 Estela Mourão estelateixeiram@gmail.com Juliana Aragão julianaaragao@ufpi.edu.br <p>O Sanatório Meduna, inaugurado em 1954, foi um hospital psiquiátrico que atuou durante 56 anos em Teresina, sendo um dos maiores representantes do patrimônio cultural arquitetônico na área de psiquiatria do Piauí. Foi o primeiro hospital do Estado a trazer conceitos e tratamentos para a loucura que, apesar de ultrapassados e vistos como atos de crueldade na contemporaneidade, para a época eram grandes inovações ainda não conhecidos na região. Em termos arquitetônicos também foi uma obra inovadora, com inspiração de arquitetura tradicional ibérica e monástica, caracterizada por largos corredores, pátios abertos e grandes arcos que ladeiam todo o complexo hospitalar. Além disso, é muito presente no imaginário local, histórias e expressões populares como “mandar para o Meduna”, que embora demonstrem o estigma com relação a transtornos mentais, ilustram como a instituição influenciou ativamente na história e na cultura do Estado.</p> <p>Em 2010, após o encerramento de suas atividades, o Sanátorio foi vendido para uma incorporadora imobiliária, o que resultou na demolição de cerca de 70% da edificação para dar espaço a um shopping center. A área restante do edifício é tombada a nível estadual através do Decreto Nº 20.201 de 05 de novembro de 2021, porém encontra-se sem uso e em contínuo estado de deterioração, revelando a complexidade e a negligência que é tratado um importante exemplar arquitetônico que guarda a história da arquitetura hospitalar na cidade. Deve-se compreender que tal obra ocupa um lugar de memória e que o embate com a cidade contemporânea manipulado pelos agentes imobiliários termina por comprometer esse importante depositário de identidade da cidade.</p> <p>O ensaio fotográfico apresentado expõe a atual situação da edificação e denuncia a falta de efetividade dos instrumentos para proteção de bens construídos. Os ambientes tomados por vegetação, as paredes e forros marcados por infiltração e os telhados em ruína explicitam o conflito entre a especulação imobiliária e a preservação do patrimônio. Detalhes arquitetônicos como cobogós, cimalhas, colunas, arcos, forros decorados e ladrilhos hidráulicos são ofuscados pela degradação, as esquadrias com diferentes desenhos e formatos que um dia existiram hoje são apenas espaços vazios. Os grandes corredores e os pequenos quartos que abrigaram os pacientes que passaram pelo hospital e guardam a memória de uma época agora também refletem a negligência das instituições responsáveis e os interesses capitalistas que regem o desenvolvimento das cidades.</p> <p>Apesar de tudo, as paredes continuam de pé e a edificação segue resistindo em meio a destruição e as tentativas de apagar a sua história, como uma lembrança de que o presente e o futuro nunca se desvencilharão do passado.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Estela Mourão, Juliana Aragão https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6393 TERMINAL RODOVIÁRIO GOVERNADOR LUCÍDIO PORTELLA 2025-03-30T11:37:33-03:00 Iago Ribeiro iagojesusribeiro@ufpi.edu.br Luana Luz luanaluz@ufpi.edu.br <p><span style="font-weight: 400;">Por muito tempo, as rodoviárias desempenharam um papel fundamental na formação das grandes cidades brasileiras, impulsionadas pelo êxodo rural e pelo crescimento acelerado dos centros urbanos. A partir da metade do século XX, terminais rodoviários tornaram-se a porta de entrada para uma extensa gama populacional recém-chegada ao eixo urbano de várias localidades, incluindo Teresina. Construído entre os anos de 1979 e 1983, o Terminal Rodoviário Lucídio Portella se destaca não apenas pela relevância para a mobilidade e pela contribuição ao cenário econômico local, mas também por ser considerado um notório modelo da arquitetura brutalista na capital piauiense. Com autoria do arquiteto Raimundo Dias, o projeto possui características marcantes do movimento, como o uso expressivo de concreto aparente e a composição formal, que conferem a ele uma imponência de maneira sutil. Além do uso de técnicas e materiais modernos, o projeto se destaca também pelo aproveitamento da topografia para a organização do programa de necessidades da edificação, como a utilização de diferentes níveis para as plataformas de embarque e de desembarque. Entretanto, cabe salientar que, ainda que o projeto seja um dos poucos exemplares brutalistas presentes em Teresina, o mesmo não é devidamente prestigiado como tal. Atualmente, o local ainda é um dos principais eixos de mobilidade intermunicipal em Teresina e apresenta um bom estado de conservação, porém com descaracterizações, a exemplo da pintura em branco e cinza da estrutura originalmente em concreto aparente. Este ensaio tem como principal objetivo captar a magnificência do terminal e seu entorno, incluindo a Passarela da Avenida Presidente Vargas, em estrutura metálica, que interliga a praça da rodoviária com a quadra adjacente à rodovia. As fotos têm como objetivo registrar as características da construção e enaltecer as práticas projetuais aplicadas e a concepção construtiva do local por meio da fotografia, a fim de apontar a excelência de um patrimônio arquitetônico pouco reconhecido.</span></p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Iago Ribeiro, Luana Carvalho Luz https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6472 EDITORIAL V.3 N.9 ABRIL DE 2025 2025-04-17T10:36:01-03:00 Alcília Afonso kakiafonso@hotmail.com <p>Apresenta o Expediente e o Editorial desta edição</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Alcília Afonso https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6394 ARQUITETURA VERNACULAR AMAZÔNICA 2025-04-06T12:46:12-03:00 Luiz Silva riocampompema@gmail.com Matheus Azevedo Azevedomatheus.institucional@gmail.com <p><!--StartFragment--></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Este artigo analisa os aspectos históricos, culturais e sociais relacionados ao viver ribeirinho tradicional, materializado no fazer Arquitetônico das construções palafíticas situadas no rio Campompema, região lacustre de Abaetetuba, nordeste paraense. A pesquisa insere-se no campo da arquitetura vernacular, entendida como uma prática sustentável, baseada em materiais locais e respeito ao ambiente natural, partindo de uma investigação que adota uma abordagem interdisciplinar, direta e participante. Os resultados deste estudo evidenciam a relação dessas populações com as águas e matas, abordando os saberes, fazeres e técnicas vernáculas ali presentes, e corroboram para a compreensão e valorização dessas práticas construtivas e modos de vida, que garantem o equilíbrio ecológico e cultural amazônico.</p> <p><!--EndFragment--></p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Luiz Silva, Matheus Silva Azevedo https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6377 CASA-TIPO DE CLASSE MÉDIA 2025-04-06T12:37:35-03:00 Jéssica Miranda jessy.bartav@gmail.com Celma Chaves celma@ufpa.br <p>Este artigo investiga paralelos entre as casas <em>split-level</em> estadunidenses do pós-guerra e as produções residenciais modernas do arquiteto paraense Camillo Porto de Oliveira, entre as décadas de1950 e 1960, em Belém do Pará. Por meio de uma estratégia combinada de pesquisa histórico-interpretativa e pesquisa qualitativa, investigou-se como entre Estados Unidos e Brasil, as constantes viagens aos EUA contribuíram para as produções residenciais modernas deste profissional. O estudo das plantas originais e a revisão de literatura elucidaram um cenário de experimentação e o sinônimo de inovação arquitetônica de sua obra, principalmente para uma classe emergente. Atualmente, a paulatina destruição desta arquitetura alerta para a pouca atenção que este patrimônio ainda recebe enquanto objeto de estudo. Essas casas refletem como o moderno se disseminou na cultura arquitetônica do país, e, embora sua importância seja evidente, os apagamentos se aceleram em que pese as investigações mais ampliadas sobre o patrimônio moderno de Belém.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Jéssica Miranda, Celma Chaves https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6375 CINE CAPITÓLIO 2025-04-06T12:53:43-03:00 Mirella Fernandes mdarlanaf@gmail.com Alcilia Afonso kakiafonso@hotmail.com <p>O presente artigo trata sobre o Cine Capitólio, construído em Campina Grande/PB nos anos 30, incentivado pela chegada do ideal moderno à cidade e pela tentativa de embelezamento da paisagem urbana campinense, e possui como objetivo compreender a trajetória do Cine Capitólio na linha do tempo da cidade, a partir da investigação de sua origem, ascensão e declínio, realizando o estudo e diagnóstico da edificação, que compreende uma parcela das salas de cinema de rua que participam da história da urbe campinense, observando a partir de visitas in loco e estudo de arquivos documentais os atributos da obra em seu período de concepção e o estado de conservação apresentado no momento do estudo. Justifica-se a partir da necessidade de discussão acerca do apagamento de edificações que já compreenderam o conjunto de cinemas de rua de Campina Grande/PB e sua contribuição para o legado da cidade, além de levantar discussões acerca do processo de conservação e manutenção de edificações salvaguardadas como patrimônio arquitetônico da cidade, porém esquecidas e em situação de abandono.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Mirella Fernandes, Alcilia Afonso https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6401 MODERNIDADE NO SERTÃO PARAIBANO 2025-03-30T11:39:48-03:00 Fernando Augusto Medeiros de Araújo Filho fernando.augusto@estudante.ufcg.edu.br Alcília Afonso kakiafonso@hotmail.com <p>Este artigo aborda a documentação inicial da arquitetura moderna na cidade de Patos, focando em seis obras destacadas entre os anos 1950 e 1970. O objetivo principal é abordar sobre o acervo moderno patoense, ainda pouco estudado e reconhecido, utilizando como ferramenta para divulgar o movimento moderno regional no contexto paraibano para o meio social e acadêmico. A relevância do estudo reside na necessidade de atribuir reconhecimento aos marcos históricos que moldaram a cidade urbanística e economicamente, bem como aos grandes nomes que inseriram a arquitetura moderna no cenário patoense. A pesquisa fundamenta-se nos estudos de Melo e organiza-se em cinco etapas: 1) Introdução ao desenvolvimento da modernidade no Brasil e sua relação com Patos; 2) Fundamentação teórica; 3) Metodologia; 4) Análise das obras selecionadas; e 5) Discussões sobre os resultados obtidos. Este estudo busca evidenciar a importância do legado moderno da cidade e suas transformações ao longo do tempo.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Fernando Augusto, Alcília Afonso https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/6257 O CORETO DA PRAÇA CESÁRIO ALVIM EM OURO PRETO, MINAS GERAIS 2025-04-06T13:50:27-03:00 Marina Furtado Gonçalves marinagoncalves@ufba.br Flávio Aparecido Santos Souza Junior flavios25junior@gmail.com <p>Este artigo investigou o Coreto da Praça Cesário Alvim, localizado em Ouro Preto, Minas Gerais. O referido equipamento urbano é um símbolo cultural do município e já desempenhou papeis importantes como espaço para apresentações musicais e discursos políticos. Atualmente, o coreto se encontra em estado de abandono e deterioração devido à falta de uso, manutenções periódicas e ações de preservação. A pesquisa analisou o estado de conservação do coreto, e destacou o seu potencial negligenciado para o usufruto da comunidade e para a realização de atividades culturais. O estudo abordou aspectos históricos, análise arquitetônica, construtiva e estilística do coreto, bem como as patologias que afetavam o bem. Para alcançar esses objetivos foi feita a revisão bibliográfica, estudo de campo e documentação fotográfica para oferecer um diagnóstico abrangente do Coreto. Além disso, o estudo propôs estratégias de requalificação, baseadas em estudos de caso, para transformar o coreto em um espaço cultural.</p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Marina Furtado Gonçalves, Flávio Aparecido Santos Souza Junior https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/arql/article/view/4382 AS RELAÇÕES SOCIAIS NA CIDADE GRANDE 2025-04-03T22:30:51-03:00 Thalia Almeida thaliaalmeida.arq.urb@gmail.com <p><em>O presente artigo tem como objetivo propor reflexões e analisar dois séculos distintos segundo uma mesma temática: as relações sociais produzidas no espaço urbano e os seus reflexos nas desigualdades da cidade grande. Com relação ao período, o trabalho está pautado no século XIX, marcado por avanços tecnológicos, e no século XXI, buscando comparar como as interações mútuas entre as pessoas são capazes de unir ou separar grupos e como o urbano influencia nessas interações. Como metodologia, o artigo está embasado em pesquisas bibliográficas e fenomenológicas em busca de entender a teoria de seus autores a partir de uma observação do real. A justificativa para essa análise reside no entendimento de que, mesmo em séculos e autores de períodos distintos, é possível perceber comportamentos sociais semelhantes na cidade grande. A partir disso, conclui-se que as relações sociais são capazes de gerar desigualdades, tanto visíveis como invisíveis, no urbano. </em></p> 2025-04-17T00:00:00-03:00 © 2025 Thalia Almeida